Países desenvolvidos e em desenvolvimento têm observado taxas de fecundidade abaixo do nível de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher. Algumas nações, como o Brasil, apresentam taxas girando em torno de 1,5. Aumentos no custo de vida, incertezas econômicas e dificuldades de acesso à moradia e à saúde são alguns dos fatores citados como barreiras para ter filhos.
No Saúde com Ciência desta semana, vamos conversar sobre a crise mundial de fertilidade. Iremos discutir os fatores responsáveis pela queda de fecundidade e o impacto da desigualdade social na crise. Além disso, também exploraremos o impacto da postergação da maternidade na vida da mulher e possíveis políticas e soluções para a crise global.
Convidada:
Márcia Mendonça Carneiro – professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG